terça-feira, 31 de maio de 2011

Índia, Agra - Taj Mahal (Shah Jahan & Tage Mehale, Aryumand Banu Begam ou Mumtaz Mahal)

O Prince Khurram com 35 anos ascendeu ao trono como Shahabuddin Mohammed Shah Jahan, 5jan1592 – 22jan1666) foi um governante e imperador do Império Mogol, no subcontinente indiano entre 1628 e 1658. O nome Shah Jahan vem do persa e significa "Rei do Mundo". Foi o quinto soberano mogol depois de Babur, Humayun, Akbar e Jahangir. Sobre o túmulo de sua amada, falecida ao dar à luz o seu 14º filho, Shah Jahan construiu o mausoléu Taj Mahal, que é, hoje,uma das sete maravilhas do mundo.

O Taj Mahal é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido dos monumentos do país. Encontra-se classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Foi recentemente anunciado como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno em uma celebração em Lisboa no dia 7jul2007. A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 20 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumtuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna.

Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes. Supõe-se que o imperador pretendesse fazer para ele próprio uma réplica do Taj Mahal original na outra margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto antes do início das obras por um de seus filhos.

O imperador Shah Jahan foi um prolífero mecenas, com recursos praticamente ilimitados. Sob a sua tutela construíram-se os palácios e jardins de Shalimar em Lahore, também em honra da sua esposa. Mumtaz Mahal deu ao seu esposo 14 filhos, mas faleceu no último parto e o imperador, desolado, iniciou quase de seguida a construção do Taj como oferta póstuma. Todos os pormenores do edifício mostram a sua natureza romântica e o conjunto promove uma estética esplêndida. Aproveitando uma visita realizada em 1663, o explorador francês François Bernier realizou o seguinte retrato do Taj Mahal e dos motivos do imperador que levaram à sua edificação: [...] Completarei esta carta com uma descrição dos maravilhosos mausoléus que outorgam total superioridade a Agra sobre Deli. Um destes foi erigido por Jehan-guyre em honra do seu pai Ekbar, e Shah Jahan construiu outro de extraordinária e celebrada beleza, em memória da sua esposa Tage Mehale, de quem de diz que o seu esposo estava tão apaixonado que lhe foi fiel toda a sua vida e, após a sua morte, ficou tão afetado que não tardou em segui-la para a morte.

O Complexo do Forte e jardins de Shalimar, em Lahore, Paquistão, é formado por edifícios construídos entre 1641 e 1642 pelo imperador muçulmano Shah Jahan, da dinastia mogol. Faz parte da lista de Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco desde 1981.

Forte de Shalimar

O Portão de Alamgiri, a principal entrada, à noite O imponente Forte de Lahore, construído em arenito vermelho, tal como a mesquita de Badshahi mesmo em frente, são duas das mais belas construções de traça tipicamente mongol que podemos encontrar.

Mesquita de Badshashi Os seus portais decorados com azulejos e pedras semipreciosas, o Shish Mahal, decorado com mosaicos de espelhos, pátios, fontes e janelas em pedra lavrada, são de uma delicadeza única.

Os Jardins de Shalimar, para além de árvores e flores, possuem lagos com repuxos e pequenos pavilhões sombrios. Os jardins e o forte datam ambos do século XVII, e combinam influências hindus e persas, num estilo muito próprio criado pelos imperadores mongóis, que reinaram sobre parte do Paquistão e da Índia entre os séculos XVI e XVIII. Lahore foi a corte do imperador Shah Jahan, e a sua obra-prima o famoso Taj Mahal, refinamento supremo do estilo arquitetônico mongol que podemos encontrar nestes monumentos. A construção de uma estrada ameaça os jardins e os seus muros, levando à inclusão do sítio na lista do Património Mundial em perigo em 2000.

A pouco tempo do término da obra em 1657, Shah Jahan adoeceu gravemente e o seu filho Shah Shuja declarou-se imperador em Bengala, enquanto Murad, com o apoio do seu irmão Aurangzeb, fazia o mesmo em Gujarat. Quando Shah Jahan, caído doente no seu leito, se rendeu aos ataques dos seus filhos, Aurangzeb permitiu-lhe continuar a viver exilado no forte de Agra. A lenda conta que passou o resto dos seus dias observando pela janela o Taj Mahal e, depois da sua morte em 1666, Aurangzeb sepultou-o no mausoléu lado a lado com a esposa, gerando a única ruptura da perfeita simetria do conjunto. Em finais do século XIX vários setores do Taj Mahal estavam muito deteriorados por falta de manutenção e durante a época da rebelião hindu, em 1857, foi arrestado por soldados britânicos e oficiais do governo, que lhes arrancavam as pedras embutidas nas paredes e o lápis-lazúli dos seus muros. Em 1908 completou-se a restauração ordenada pelo vice-rei britânico, Lord Curzon, que também incluiu o grande candelabro da câmara interior segundo o modelo de um similar que se encontrava numa mesquita no Cairo. Curzon ordenou a remodelação dos jardins ao estilo inglês que ainda hoje se conservam. Durante o século XX melhorou o cuidado com o monumento. Em 1942 o governo construiu um andaime gigantesco cobrindo a cúpula, prevendo um ataque aéreo da Luftwaffe e, posteriormente, da força aérea japonesa. Esta proteção voltou a erguer-se durante as guerras indo-paquistanesas, de 1965 a 1971. As ameaças mais recentes provêm da poluição ambiental nas ribeiras do rio Yamuna e da chuva ácida causada pela refinaria de Mathura. Ambos os problemas são objeto de vários recursos ante a Corte Suprema da Justiça da Índia. Em 1993, foi eleito como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, e é hoje um importante destino turístico. Recentemente, alguns setores sunitas reclamaram para si a propriedade do edifício, baseando-se de que se trata do mausoléu de uma mulher desposada por um membro deste culto islâmico. O governo indiano rejeitou a reclamação considerando-a mal-fundamentada, já que o Taj Mahal é propriedade de toda a nação indiana.

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