sexta-feira, 11 de maio de 2012

Circuito Quilombola - Vale do Ribeira SP / BR (curso de turismo: A importância do Inventário Turístico)



O inventário é a base de todo o processo de planejamento turístico de uma localidade.

É o passo inicial que fornece informações detalhadas sobre o que o local oferece de atrativos, infra-estrutura, associações ligadas ao setor, comércio típico e outros elementos fundamentais, que determinam a oferta turística.

Desde 1958, quando foi criada a Comissão Brasileira de Turismo, já se previa a realização, com a colaboração dos Estados e dos Municípios, do inventário das áreas de interesse turístico existentes no país, com a finalidade de proteger, por meio de legislação, a paisagem e outros motivos considerados como de atração turística.

O trabalho de inventariar também é capaz de levantar as possibilidades e as oportunidades que o setor de turismo, incluindo os agentes públicos e a iniciativa privada, precisará ser capaz de aproveitar, bem como os limites e ameaças com os quais deverá superar ou organizar-se para conviver.

O inventário é um registro completo da oferta turística, capaz de relacionar, contar e conhecer aquilo de que dispomos e gerar informações para que seja possível planejar e fazer com que o turismo realmente beneficie o local trabalhado.

Por meio do inventário fica-se conhecendo as características e a dimensão da oferta, e, a partir daí, pode-se definir o que precisa ser melhorado ou aperfeiçoado, segundo a pretensão de cada cidade.

Até hoje os inventários são realizados pontualmente e com muito esforço de campo e, quando concluídos, se tornam volumes de publicação técnica a que poucos têm acesso, deixando assim de ser utilizado para prestar informação ao visitante interessado em conhecer a cidade e aos seus próprios empresários e moradores.

Com isso, a cidade sempre deixa de utilizar informações e precisa constantemente refazer o trabalho de campo, pois contando apenas com os volumes impressos a atualização é sempre mais demorada e custosa.

Atualmente, com a popularização da internet, o inventário se transforma numa importante ferramenta de disponibilização de informações sobre atrativos e infra-estrutura turística de um determinado local.

Com o surgimento de novas tecnologias informatizadas para a realização e disponibilização das informações em um ambiente virtual, o inventário passa a ter também um importante papel na comunicação do destino com a sua demanda turística potencial ou já existente. Outra novidade trazida por esse novo conceito é a possibilidade de uma constante atualização das informações, até mesmo em tempo real, o que não era possível na metodologia antiga.

Com a informatização toda cidade terá sempre o seu inventário atualizado e disponível para todos, criando assim mais uma canal de divulgação de sua atratividade e empreendimentos.

Para termos uma idéia da importância de facilitar o acesso às informações contidas no inventário turístico, que já é uma realidade necessária, a parceria Ibope/NetRatings divulgou uma pesquisa, recentemente, informando que o acesso residencial à internet no Brasil cresceu 45,5% em 2007, formando um universo de aproximadamente 33 milhões de pessoas, que se somadas a outras que acessam em cybercafés e computadores públicos, chegam ao incrível número de 39 milhões de internautas, público de maior poder aquisitivo e consumidor de produtos turísticos.

Ainda segundo a pesquisa, o Brasil é o país que tem o maior tempo médio de navegação residencial por internauta no mundo, seguido da França e dos Estados Unidos.

Considerando que 35% das vendas relacionadas ao turismo são feitas no ambiente virtual, podemos ter uma idéia da enorme potencialidade a ser criada por meio da realização de um inventário turístico e da sua disponibilização online.

Algumas localidades já se adaptaram à essa nova realidade mercadológica do setor turístico, como é o caso do município de Nova Friburgo (RJ), que foi o pioneiro nessa nova metodologia de realização e disponibilização de inventários no ambiente virtual.

Essas iniciativas são o primeiro passo para a adequação dos destinos ao mercado do século XXI, trilhando um caminho correto rumo ao desenvolvimento turístico sustentável, capaz de gerar receita, novas oportunidades e emprego e renda para a população.

Fonte: http://www.ideias.org.br/informativo/26/01.html. Acesso em 14/02/2008. Ivaporunduva: É a comunidade quilombola mais antiga do Vale do Ribeira, anterior até mesmo à fundação de Eldorado, e da qual se originaram outras comunidades como: São Pedro, Pilões, Maria Rosa e Nhunguara. A ocupação das terras de Ivaporunduva teve inicio com a mineradora Maria Joana. Por volta de 1630 a Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos iniciou sua construção e foi finalizada em 1690 pelos negros que já não eram mais escravos. Em meados do século XVIII, com o declínio da extração do ouro na região, os negros escravizados foram abandonados, gradativamente, se deslocou para outras localidades. A população negra já ali estabelecida foi ampliando seu domínio sobre as terras onde se localizava Ivaporunduva, que com o tempo se transformaram em um local onde negros livres, libertos e também fugidos estabeleceram suas residências e áreas de cultivo. A formação do povoamento ocorreu antes de 1888, data da abolição dos escravidão. Sapatú: Foi formada por negros que fugiram do recrutamento forçado para combater na Guerra do Paraguai, por volta de 1870, e também pelo estabelecimento de famílias vindas de outras comunidades da região em busca de terras para uso e moradia. É o caso de Julio Furquim, um dos netos de Bernardo Furquim, que veio da comunidade de São Pedro e fixou-se em Sapatu, em Indaiatuba, em terras que adquiriu de um negro comerciante de Barra de São Pedro. A comunidade de Sapatu é subdividida em três localidades: Indaiatuba, Sapatu e Cordas, todas ligadas pelas redes de parentesco e organização interna quanto às relações de uso e ocupação das terras. Mandira: Vizinha à área quilombola está a Reserva Extrativista do Mandira, cuja área total oficial é de 1.175 hectares, aprovado o plano de manejo, conforme determina a lei federal do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. A formação da comunidade se deu no século XIX, em 1868, quando o patriarca da família, Francisco Mandira, recebeu cerca de 2.880 hectares, em doação de sua meia irmã Celestina Benícia de Andrade. O patriarca de Mandira era filho de uma escrava com o fazendeiro Antônio Florêncio de Andrade, dono da fazenda que existia no local onde hoje está a comunidade. Ainda hoje, é possível ver, em pé, as grossas paredes de pedra de um provável armazém da antiga fazenda, que foi construído pelos escravos que ali viveram. Pedro Cubas: A ocupação das terras banhadas pelo Rio Pedro Cubas teve início com escravos fugidos que trabalhavam em fazendas de mineração do ouro em outras localidades da região no século XVIII. Ainda no século XIX, todo o Vale do Ribeira sofreu pressões de grileiros de terras e latifundiários, o mesmo ocorreu com a área da comunidade de Pedro Cubas. Por conta disso muitas famílias venderam suas terras a fazendeiros que introduziram nas terras férteis banhadas pelo Rio Pedro Cubas, áreas cultivadas com arroz e banana, além do gado. André Lopes: A história de André Lopes está entrelaçada à da comunidade de Nhunguara, em função das estreitas relações sociais e de parentesco mantidas entre os dois núcleos. Sua ocupação se deu a partir da expansão territorial de grupos negros estabelecidos no entorno de Ivaporunduva, São Pedro (antiga Lavrinha) e Nhunguara e de deserções do Exército por ocasião da Guerra do Paraguai. A partir de 1830, quando as famílias Vieira iniciaram a ocupação dos sertões de Nhunguara, dispersaram-se também para as terras de André Lopes. No fim do século XIX, a localidade da "gruta" da Tapagem, atualmente chamada de Caverna do Diabo, já era habitada. Segundo levantamentos históricos, um dos Vieira teria descoberto a caverna, que serviu como esconderijo para alguns negros durante a Guerra do Paraguai.

Horsetail Fall - Yosemite / Califórnia EUA (curso de turismo: Patrimônio Histórico Natural)

Queda Cavalinha, localizado no Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, é uma cachoeira que flui sazonal no inverno e início da primavera. A queda ocorre no lado leste de El Capitan. Há alguns dias a cada fevereiro, onde esta queda é iluminada pelo sol poente e reflete um laranja brilhante. Esta cachoeira desce em dois fluxos de lado a lado, o leste é o maior, mas ambos muito pequena. A leste uma gotas 470m (1540 pés) e no oeste um 480m (1.570 pés), a maior cachoeira totalmente no ar em Yosemite que roda em algum ponto a cada ano. As águas então recolher e descer outro 150m (490 pés) em placas inclinadas, de modo a altura total destes cascatas é 620m (2030 pés) a 630m (2070 pés). A imagem mostrada aqui é tomado durante um breve período durante o inverno, perto de 21 de fevereiro ao pôr do sol, que ficou famosa por fotografia Galen Rowell. A queda é mais visto e fotografado perto de uma pequena clareira para a área de piquenique na estrada que conduz ao norte de Yosemite Valley a leste de El Capitan.

Aprenda a identificar cada um dos ambientes

Mata de Encosta

Suas marcas registradas são a chuva e a neblina, garantindo umidade constante nos 365 dias do ano. Seja inverno ou verão, a mata é sempre fechada, verde e exuberante.

Ali não existe seca. A média anual de chuvas é de 1850 milímetros.

Por isso, as árvores da mata de encosta são bem altas, superando, geralmente,
25 metros de altura. Seus caules, no esforço para chegar à luz do sol, são retorcidos e sinuosos. Entre as aves da mata úmida, a jacutinga e o tucano são fundamentais porque espalham as sementes dos palmiteiros. Os palmiteiros, por sua vez, tornaram-se quase um sinônimo da vegetação das serras, apesar de ter altura abaixo da média.

Floresta de Planície

Formou-se na área plana da Juréia, a planície litorânea, logo atrás da restinga (quando esta é vista a partir do mar). O solo é de areia e argila, mais rico em nutrientes que o da restinga.

Tem plantas mais altas. São palmeiras, orquídeas, bromélias e vegetação típica de beira de rio, como ipês-amarelos, ingás e araçás. Abriga a maior parte dos 40 mamíferos já catalogados na Juréia. Cotias, pacas, antas, macacos-prego e cachorros-do-mato aproveitam os vários tipos de frutos da mata. Esses mesmos animais se encarregam de espalhar, por meio das fezes, as sementes que garantem o bom estoque de árvores frutíferas da planície.



Vegetação de Altitude

Cresce no topo das serras de Juréia e Itatins (veja mapa). É caracterizada por solo rochoso, onde crescem arbustos secos, de folhas duras. São pequenos vegetais, alguns deles secos e duros. O motivo é a falta de água e excesso de sol.

No Maciço da Juréia, os arbustos ainda sofrem com os ventos marinhos. Carregados de sal, esses ventos são chamados tecnicamente de spray marinho. Nenhum mamífero mora nessa região, pois não encontram alimento em quantidade suficiente.

Ela é habitada somente por invertebrados, como besouros e formigas, e eventualmente recebe a visita de algumas aves, que pousam ali para descansar ou em busca de alimento.

Dunas

Montes formados rente à praia pela ação dos ventos, que jogam areia para o interior do continente. Na Juréia, as dunas têm no máximo 1 metro de altura. Ali estão preservadas as plantas nativas que estão desaparecendo do nosso litoral.

Têm caules rastejantes (como a grama) e cerca de 10 centímetros de altura. Predominam a salsa-da-praia (Ipomoea pes-caprae) e o pinheirinho-da-praia (Remirea maritima). Dos animais, o mais comum é a maria-farinha, um caranguejo de cor amarelo-claro.

Também se escondem na areia invertebrados como insetos e aranhas. Algumas aves são visitantes, como as pequenas batuíras. Elas migram 7 000 quilômetros, desde o Hemisfério Norte, para passar o verão em praias brasileiras.

Restinga

Terreno parecido com as dunas. Fica às vezes encharcado com água salobra, mistura da água do oceano com a água doce, que se infiltra pela areia. O solo é ondulado, formado por areias que se depositaram ali porque, nos últimos 6000 anos, a linha do mar às vezes recuou e às vezes avançou sobre o continente.

Ou seja, as ondas juntaram areia além de onde seriam as dunas. As ondulações na restinga mostram os vários níveis que o oceano teve, no passado. Aí crescem arbustos muitos emaranhados e árvores que nunca têm mais de 5 metros de altura.

As folhas são como que envernizadas para resistir ao sal da maresia. Moram na restinga cachorros-do-mato, capivaras, cotias e pássaros, como o tiê-sangue e o chupim.

Mangue

Região onde os rios desembocam no mar, formando uma mistura de água salgada com água doce. O solo é pobre em oxigênio, devido à intensa degradação de matérias orgânicas provenientes de todos os outros ecossistemas da Juréia. As bactérias que promovem o processo de decomposição liberam um gás à base de enxofre.

Por isso o mangue tem um cheiro que lembra o odor de ovo podre. Assim, há árvores no mangue que têm raízes aéreas. Ou seja, ficam para fora da terra para as plantas poderem absorver, na atmosfera, o oxigênio que não dá para captar no solo.

Como um ecossistema criou o outro Foi nas dunas que surgiram as primeiras espécies vegetais da Juréia, há alguns milhares de anos. Sementes trazidas pelos ventos marinhos conseguiram germinar no solo arenoso. Em seguida, algumas plantas se desenvolveram e começaram a reter a areia solta, fixando-a no solo.

Criou-se uma camada de vegetais decompostos no solo, que proporcionou nutrientes para o aparecimento de outro ecossistema, mais para dentro do continente: a restinga.

Parte da vegetação da restinga, mais alta que a das dunas, “aprendeu” a absorver água salobra, mistura da água salgada do oceano com a doce dos rios, que alaga as partes mais baixas da restinga nas marés altas.

Com o tempo, a vegetação ganhou espaço na direção do continente, até ocupar o chão da planície, ao pé da serra.

Primeiro, o solo ficou mais úmido. Depois, passou a absorver nutrientes das folhas e galhos apodrecidos. No final, a planície estava preparada para o desenvolvimento de uma mata de verdade.

Até hoje, essa mata está ligada à restinga. Esta bloqueia a maresia e protege a mata contra os efeitos negativos do sal. Além disso, na restinga se decompõem matérias orgânicas, principalmente de origem vegetal, formando húmus, uma borra grossa que recobre o solo e tem grande importância na manutenção da floresta.

Já o mangue depende da mistura de água doce e salgada para existir. Nessa água salobra decompõem-se detritos de plantas e bichos mortos. Vindas de todos os ecossistemas da Juréia, pelos rios, as substâncias desse caldo alimentam o plâncton (conjunto de seres microscópicos que vivem em suspensão na água).

O plâncton, por sua vez, alimenta mais de 10 000 espécies da fauna dos oceanos, que passam a primeira etapa de sua vida nessa região. Primeiro elo na corrente alimentar marinha, os mangues são considerados verdadeiros “berçários” do Atlântico Sul, pois muitos peixes e invertebrados vão desovar ali.



A mata de encosta, por sua vez, abriga a biodiversidade mais rica de toda a Juréia. Vivem ali mais espécies vegetais e animais que em todos os ecossistemas desse complexo ecológico. Cresceu nos morros, onde a declividade é muito acentuada, o que provoca movimentações do solo, por deslizamentos de terra.

Em conseqüência, muitos detritos da mata de encosta atingem a floresta de planície e os rios. Por fim, vão se transformar em nutrientes para o plâncton, no mangue.

Aparentemente, o menos importante dos ecossitemas é o de vegetação de altitude.

Mas não é assim. Ela interfere indiretamente em todo o conjunto da Juréia, pois segura o solo no topo do morro, impedindo a erosão.

A flora é um grande banco de genes úteis para a ciência. Há plantas que não existem em outra parte do planeta. A diversidade vegetal pode ser fonte de novos remédios.

Bromélias: algumas podem ser usadas como remédio. A disposição de suas folhas forma um tanque capaz de abrigar um grande número de insetos, anfíbios e répteis, como rãs e cobras.

Caraguatá: Nome de uma das bromélias que aparecem em grande variedade na
região. São um exemplo de diversidade genética.

Orquídeas: também são muito freqüentes na Juréia, principalmente sobre os troncos das árvores, onde se apóiam para receber uma maior incidência da luz solar.

Jacatirão: esta árvore, do gênero Tibouchina, floresce em março e abril e é conhecida em São Paulo como quaresmeira.

Antúrio: descoberto por Eduardo Luís Martins Catharino e Amélia Almeida Ribeiro Olaio, pesquisadores do Instituto de Botânica do Estado de São Paulo, o Anthurium jureianum até hoje só foi encontrado nas matas de baixa altitude do Maciço da Juréia, em geral próximo de rios e em lugares de mata aberta.

www.biodiversityreporting.org
www.gaiaexpedicoes.com - marcelo@gaiaexpedicoes.com



Turismo UNG Questões sobre o bioma Cerrado.

1)Pelas características apresentadas, o Cerrado e o Pantanal são regiões para exploração agrícola extensiva? Justifique.
2)Apontar as características do Cerrado de importância para o profissional de turismo?
3)Qual a importância do Cerrado para o desenvolvimento sustentável?
4)Como o processo de exploração do Cerrado afeta o Pantanal?
5) Quais as soluções migatórias para a exploração do Cerrado?
6) Qual a contribuição do Turismo para o processo de preservação do Cerrado?
7) Estabeleça as possíveis atividades exploradas pelo turismo?



ECO 92 - Carta da Terra

"A paz, o desenvolvimento e a proteção do meio ambiente são interdependentes e inseparáveis".

Há uma ligação íntima entre os três fatores: a Política, a Economia e a Ecologia, que devem caminhar juntos. Não pode haver paz no planeta e nem proteção ao meio ambiente, se a pobreza continuar existindo em tantas regiões.

Os países ricos consomem os recursos naturais de forma exagerada; por isso, são os que mais poluem. Cabe a eles uma parcela importante nos esforços para se conseguir um desenvolvimento sustentado, pelas tecnologias de que dispõem e pelos recursos financeiros que deverão investir.

Registro - Vale do Ribeira / SP (Caiçara Expedições)

A expedição Caiçara, da Pousada Estrela do Mar, da Ilha do Mel, leva você a um mergulho no maior santuário de floresta atlântica do mundo - o Estuario Lagunar da Baía de Paranaguá - Cananéia, o chamado litoral de dentro que liga o Paraná a São Paulo. São 600 km2 de pura natureza em mais de 200 km de extensão. São vários roteiros que estão integrados ao passeio de trem pela Serra do Mar. Venha conhecer esse verdadeiro paraíso com a Expedição Caiçara. Produção: Waurides Brevilheri Jr - Edição: Quitéria Brevilheri
O Município de Registro, situado no Vale do Ribeira, surgiu como um pequeno povoado à margem do Rio Ribeira de Iguape. Na época, explorava-se ouro no Alto Ribeira que era transportado pelo rio até o porto de Iguape, porém antes de seguir à Iguape todas as mercadorias eram registradas por um agente de Portugal para cobrar o dízimo destinado à Coroa Portuguesa. Daí originou-se o nome Registro. Ainda como povoado pertencente à Iguape, Registro começou a crescer à partir da chegada dos primeiros colonizadores japoneses, em 1913, sendo que neste período Registro era o maior produtor de arroz do Estado de São Paulo. Somente em 30nov1944, pelo decreto lei nº 14.334, Registro emancipou-se de Iguape, tornando-se Município, cujas instalações deu-se em 1jan1945.





Na época do Brasil Colônia, era conhecido como Porto Registro, por ser passagem obrigatória para registrar o ouro garimpado em Eldorado e Sete Barras, para posteriormente ser, por simplificação, chamado de Registro.

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MOGI ou MOJI... Mirim - Guaçu e das Cruzes / SP (Brasil)

Moji com "j" A língua falada pelo Brasil-Colônia, mistura de português do colonizador, da língua indígena dos primitivos habitantes, dos africanismos, dos falares vulgares e das línguas trazidas pelos grandes grupos étnicos que se estabeleceram, chegou às primeiras décadas do século XX necessitando de medidas disciplinadoras, principalmente em sua ortografia, a fim de ser instrumento apto, confiável e capaz de estabelecer comunicação precisa e eficiente para um povo em busca de sua real liberdade, hegemonia e progresso. Com base no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia de Ciências de Lisboa (1940), surge no Brasil o Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa, aprovado unanimemente pela Academia Brasileira de Letras no dia 29jan1942 e, posteriormente, ratificado na Convenção Ortográfica celebrada entre Brasil e Portugal em 29dez1943. Este acordo entrou em vigor com o Decreto nº 14.533 de 18jan1944, em caráter nacional, que, em seu artigo III, diz: “...nenhuma providência legislativa deverá ser, no futuro, posta em vigor por qualquer dos dois governos, sem prévio acordo com o outro, depois de ouvidas as duas Academias.". Em 1971, a Lei 5.675 promove-lhe três alterações: o uso do trema nos hiatos tônicos; o uso do acento diferencial; o uso do acento circunflexo e grave na sílaba subtônica dos vocábulos derivados. Graças ao Vocabulário Ortográfico houve uma grande simplificação e disciplinamento na ortografia da língua, quer nos nomes próprios ou comuns, porque, caso contrário, até hoje se escreveria, por exemplo: asthma para asma, psalmo para salmo, pharmacia para farmácia, gymnasio para ginásio etc. E os nomes próprios seriam: Brazil para Brasil, São Luiz para São Luís, Minas Geraes para Minas Gerais, Jundiahy para Jundiaí, Parahyba para Paraíba entre outros. Note-se que estes são nomes realmente históricos de lugares seculares e que souberam, perfeitamente, se adequar à Ortografia Oficial exigida, que emana de leis federais e que devem ser cumpridas em todo Território Nacional, posto que não existe ortografia regional ou municipal. A partir desse Acordo, a língua portuguesa organizou-se e, nos seus muitos artigos, elucidou dentre outros aspectos: o Alfabeto, a Divisão Silábica, o Uso das Letras , a Ortografia dos Vocábulos e o Uso dos Nomes Próprios. Quanto aos nomes próprios, quer Topônimos ou Antropônimos (nomes de lugares e de pessoas) diz o Acordo: “...de qualquer natureza, portugueses ou aportuguesados, estão sujeitos às mesmas regras estabelecidas para os nomes comuns.”. Assim, o Acordo orienta que, com relação aos tupinismos, africanismos ou palavras exóticas, deve-se escrever: Com “c” ou “ç” os vocábulos em que ocorre o som “cê”: Juçara, Jaci, Iguaçu, Jacira, Iracema, Piracicaba, Muçum, voçoroca, araçá, uruçu, maçaranduba e outros; Com “j” os vocábulos em que ocorre o som “jê”, por exemplo: jiboia, pajé, pajurá, Jataí, Jequié, mujangue, pajelança, jenipapo, muirajuçara, Jerumirim, Moji; Com “x” o som “xê”, como em : xará, xuri, Xavante, xué, xuê-guaçu, xopotó, uxipuçu, Xingu etc. Evidencie-se que, no uso do hífen, dizem os Acordos de 1943, 1971 e 1990 que, nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani, que representem formas adjetivas, como açu, guaçu e mirim só haverá hífen, como exceção, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: aimoré-guaçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, jacaré-mirim, Guajará-mirim, xuê-guaçu e outros. Como sufixo é forma presa ao radical que modifica, a não ser na exceção supracitada, conclui-se que se grafam corretamente: Botumirim (MG), Ibitimirim (MG), Itapemirim (ES), Guapimirim (RJ), Manhumirim (MG), Itajimirim (BA), Javarimirim (PA), Ibimirim (PE), Paramirim (BA), Guamirim (RS), Ipaumirim (SE), Ipumirim (SC), Jurimirim (SP), bem como: Ipuaçu (SC), Ipaguaçu (CE), Manhuaçu (MG), Jaguaraçu (MG), Ituguaçu (PE), Jambuaçu (PA), Ibitiguaçu (RJ), Peruaçu (MG), Paraguaçu (SP) e tantas mais. Sendo o nome da cidade um tupinismo composto de dois radicais: mboi= cobra + “i” ou “y” = água e um sufixo adjetivo “mirim” = pequeno, conclui-se que a ortografia correta, obedecidos aos Acordos firmados em 1943, 1971 e 1990 (sendo que este último começou a ser posto em execução nacional em 2008) - e às leis que os oficializam – é Mojimirim. Conforme orientavam os Acordos anteriores, não houve modificação no uso do hífen nos tupinismos. Mogi com "g" Analisando os componentes do nome Mojimirim constata-se que a grafia “Moji” com “g” é um radical de origem grega “mógis” que significa “com dificuldade”, “com sofrimento”, e que aparece no início de uma série de distúrbios físicos, como: mogiartria= dificuldades na fala; mogifasia= dificuldade na emissão de palavras; mogifonia= limitação na emissão de sons; mogigrafia = impossibilidade de mover os músculos do polegar e do indicador; mogilalia= gagueira; mogitocia= doença, dificuldade que ocorre durante o parto, etc. Como consequência, a grafia do nome da cidade com “g” deixa de relacioná-la ao significado original que tem no tupi-guarani, ou seja: “água que imita a cobra com suas curvas”, “pequena cobra d’água” ou, como querem alguns, "rio pequeno das cobras” (referindo-se ao rio Mojimirim). O próprio "Vocabulário Tupi-Guarani” nas páginas 16, 227 e 228 explica que Mogi(Mogy)assim escrito em tupi, está errado, pois deverá então ser pronunciado “Mogüi”, motivo pelo qual deve ser escrito sempre com “J” = Moji, como citam explicitamente as fontes apropriadas para elucidarem a correta grafia das palavras. Todavia, não há uma padronização dos documentos do município, sejam eles expedidos localmente ou mesmo pelo estado, por meio de instituições como a secretaria de segurança pública ou o Detran, que grafam o nome em diversas grafias, como Mogi Mirim, Mogi Mirim, Moji Mirim, Moji-Mirim etc. Tal obrigatoriedade da atualização ortográfica do topônimo reflete-se em seu gentilício, escrito com "j": mojimiriano. Mogi Mirim (SP) ou Mojimirim (SP) é um município brasileiro do estado de São Paulo, com vocação industrial e agrícola. Localiza-se a uma latitude 22º25'55" sul e a uma longitude 46º57'28" oeste, estando a uma altitude de 590 metros. Segundo o censo do IBGE de 2010, Mogi Mirim tem uma população de 86.244 habitantes. Seleção de imagens da antiga Cia. Mogyana ao som do "Trenzinho do Caipira", de Villa-Lobos. Uma homenagem a uma das ferrovias mais importantes do país e a seus dedicados ferroviários. A Cia. Mogyana foi fundada em 1872 para transportar a safra de café do interior paulista. Sua diretriz era a antiga rota do Anhangüera rumo a Goiás. Embora não tenha sido possível completar seu objetivo, tendo sua linha tronco parado em Araguarí, no Triângulo Mineiro, suas linhas se expalhavam pelo Nordeste Paulista (ainda hoje chamado de Alta Mogiana), região de Amparo e Serra Negra, Sul de Minas e Triângulo Mineiro, somando aproximadamente 2.000 km. Ela foi a primeira ferrovia paulista a cruzar a fronteira de São Paulo, chegando em Jaguara em 1888, onde também explorou a navegação a vapor no Rio Grande. Em 1971, poucos meses antes de completar seu Centenário, a Cia. Mogyana foi extinta e seu patrimônio e quadro de pessoal, juntamente com os das antigas Cia. Paulista, E. F. Sorocabana, E. F. Araraquara e E. F. São Paulo e Minas, passou a constituir a FEPASA, hoje também extinta. Seu nome, de origem tupi, tem como interpretação mais aceita "pequeno rio das cobras", ou para alguns, "pequeno rio que serpenteia como cobra", mesmo porque não há, na região, nenhum registro de serpentário. O povoado da região, que era habitada por índios caiapós, iniciou-se por volta de 1720, com a passagem de bandeirantes paulistas que se dirigiam ao estado de Goiás em busca de ouro. O arraial de Mojimirim já possuía bom número de habitantes em 29jul1747, quando começaram a ser cavados os alicerces da primitiva igreja Matriz de São José. A freguesia foi criada em 1751, desmembrada da freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Campo, atual Mogi Guaçu. A elevação da freguesia de São José de Mogi Mirim a vila se deu em 22out1769, após cisão do município de Jundiaí. A vila de São José de Mogi Mirim passou a abranger um enorme território, com limites no rio Atibaia e no rio Grande, este na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. Com o passar do tempo, foram se formando arraiais e povoados como Franca, Casa Branca, Rio Claro, Mogi Guaçu, Itapira, São João da Boa Vista, Serra Negra, Pinhal e inúmeros outros. Pela lei nª17, de 3abr1849, o presidente da província de São Paulo, padre Vicente Pires da Mota, elevou a vila de Mogi Mirim à categoria de cidade. Por lei provincial de 17jul1852, Mogi Mirim passou a ser sede de comarca. Em 1886, os fazendeiros de Mogi Mirim começaram a angariar o trabalho de imigrantes estrangeiros, principalmente italianos, espanhóis e, posteriormente, sírio-libaneses e japoneses, que tiveram importante participação nas plantações de café e de algodão e nas ferrovias da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. A lei nº 4.974, vigente desde 11jun2010, estabelece a oficialização da grafia do Município como “Mogi Mirim”, pela vontade da maioria dos representantes legítimos da grei mogimiriana, em decisão soberana do plenário do Legislativo. Mogi Guaçu é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º22'15" sul e a uma longitude 46º56'38" oeste, estando a uma altitude de 591 metros. Sua população é de 137.286 habitantes e possui uma área de 885,00 km². Cortada pelo rio que originou seu nome, cujo significado na língua dos primeiros habitantes é "Grande Rio Que Serpenteia" (cuja polêmica abre possibilidade de serem da tribo tupi-guarani ou caiapós). Traduz-se equivocadamente há vários anos como "Rio Grande Das Cobras", mas essa é a tradução ao 'pé-da-letra'. Com a chegada dos bandeirantes, que viajavam rumo ao oeste mineiro e a Goiás, em busca do ouro, a população indígena foi diminuindo e, às margens do rio Mojiguaçu, foi formado um vilarejo para dar pouso aos desbravadores. O desenvolvimento econômico começou com a produção de café e a instalação do ramal ferroviário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro (1875). Em 9abr1877 a Freguesia de Conceição do Campo tornou-se Mogi Guaçu. Passou a ser comarca somente em 30dez1966. Com a abolição da escravatura, deu-se início à fase industrial através de imigrantes italianos que instalaram as primeiras cerâmicas - o pioneiro foi o Padre José Armani com sua fábrica de telhas. Isso se deve à grande quantidade de um tipo de argila encontrado no município, chamado taguá. Hoje, Mogi Guaçu tem um perfil diversificado, abrigando empresas do ramo de papel e celulose, de alimentação, de metalurgia e de cosméticos, entre outras espalhadas nos cinco distritos industriais. Além da diversificação industrial, uma características de poucos municípios, Mogi Guaçu também se destaca pela sua produção agrícola da laranja (que ocupa o terceiro lugar na produção estadual) e do tomate (terceiro lugar na produção do estado). O comércio também alcançou uma independência, atraindo consumidores de cidades vizinhas. O comércio cresceu em torno da igreja matriz Nossa Senhora da Imaculada Conceição, que se tornou a padroeira do município, localizada na praça Rui Barbosa, conhecida como Recanto. Os movimentos culturais também formam a história do município. Há 22 anos é realizado o Feteg (Festival de Teatro do Estudante Guaçuano), há 21 o Encontro de Coros. O Centro Cultural abriga a Escola Municipal de Iniciação Artística (Emia) e o Teatro Municipal Tupec com capacidade para 450 lugares. No esporte, um dos eventos mais tradicionais é a Maratona Esportiva Guaçuana, que é realizada há 32 anos. Mogi Guaçu teve o segundo maior terremoto registrado no estado de São Paulo (5,1 richter) Os dados sobre o terremoto do dia 27jan1922 foram registrado pela estação sismográfica do Observatório Nacional no Rio de Janeiro. Naquela época, a cidade era pobre e rural tinha poucos habitantes (cerca de 11 mil), mas provocou rachaduras em diversos imóveis e quedas de objetos na casas dos moradores, que acordaram assustados aquela noite. Relatam os antigos moradores que foram sentidos abalos na região inteira. Vista panorâmica de Mogi das Cruzes a partir da Serra do Itapety. Mogi das Cruzes é um município brasileiro do estado de São Paulo, localizado na microrregião de mesmo nome e na mesorregião de São Paulo. Mogi das Cruzes está localizado na região metropolitana da capital paulista. A população em 2010 segundo o Censo demográfico era de 387.779 habitantes, o que resulta em uma densidade demográfica de 543,65 hab/km². É também o maior e mais desenvolvido município da Região do Alto Tietê. Mogi das Cruzes começou como um povoado, por volta de 1560, servindo como um ponto de repouso aos bandeirantes e exploradores indo e vindo de São Paulo, entre eles Brás Cubas. Gaspar Vaz Guedes foi responsável pela abertura da primeira estrada entre a capital e Mogi, iniciando o povoado, posteriormente elevado à "Vila", com o nome "Vila de Sant'Ana de Mogi Mirim". O fato foi oficializado em 1set1611. Em 13mar1865 foi elevada à cidade, e em 14abr1874 à comarca. Mogi das Cruzes acolhe colônias de todos os cantos do mundo, com destaque especial para a colonização japonesa, com uma grande quantidade de japoneses e seus descendentes (aproximadamente 8% segundo a prefeitura), que já estão em sua terceira geração no município. Além disso, o município possui uma considerável população nordestina, sendo que a maioria veio para Capital e depois mudou-se para Mogi das Cruzes em busca de qualidade de vida.

Grécia - Templo de Apolo em Delphi

Delfos é uma moderna cidade grega muito conhecida por seu sítio arqueológico, que foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Em épocas antigas, era o local dos Jogos Píticos e de um famoso oráculo (o oráculo de Delfos), que ficava dentro de um templo dedicado ao deus Apolo, elaborado por Trofônio e Agamedes. Delfos era reverenciado por todo o mundo grego como o omphalos, o centro do universo. Delfos fica em um Planalto semicircular conhecido como Phaedriades, junto ao monte Parnaso, e sobranceiro ao vale de Pleistos. 15km a sudoeste de Delfos, há a cidade-porto de Kirrha, no golfo de Corinto. O Tholos O templo de Apolos em Delfi, na Grécia. Pra quem não sabe, é um lugar de enorme significação para Hélade como um todo, por conta do famoso "Óraculo de Delfos", que deu conselhos para reis e filósofos, entre eles, Sócrates. Fora isso, a beleza, aliada à dificuldade de chegar lá, contribuem para toda a mágica do lugar. O nome de Delfos tem origem em Delfíneo, epíteto de Apolo originado em sua ligação com golfinhos. De acordo com a lenda, Apolo teria ido a Delfos com sacerdotes de Creta no dorso de golfinhos. Outra lenda sustenta que Apolo chegou a Delfos vindo do norte e parou em Tempe, uma cidade na Tessália para colher louro, planta sagrada para ele. Com base nesta lenda, os vencedores nos Jogos Píticos recebiam uma coroa de louro colhido em Tempe. Na juventude, Apolo matou a terrível serpente Píton, que viveu em Delfos perto da Fonte Castalian, — de acordo com alguns — porque Píton tinha tentado violar Leto quando se encontrava grávida de Apolo e Ártemis. Esta era a fonte que emitia os vapores que permitiam ao oráculo de Delfos fazer as suas profecias. Apolo matou Píton, mas teve que ser punido por isso, dado que Píton era filha de Gaia. O altar dedicado a Apolo provavelmente foi dedicado originalmente a Gaia e depois a Posseidon. O oráculo nesse tempo predizia o futuro baseado na água ondulante e no sussurro das folhas das árvores. O primeiro oráculo de Delfos era conhecido geralmente como Sibila, embora seu nome fosse Herófila. Ela cantava as predições que recebia de Gaia. Mais tarde, Sibila tornou-se um título dado a qualquer sacerdotisa devotada ao oráculo. A Sibila apresentava-se sentada na rocha sibilina, respirando os vapores vindos do chão e emitindo as suas frequentemente intrigantes e confusas predições. Pausanias afirmava que a Sibila "nasceu entre o homem e a deusa, filha do monstro do mar e uma ninfa imortal". Outros disseram que era irmã ou filha de Apolo. Ainda outros reivindicaram que Sibila recebera os seus poderes de Gaia originalmente, que passou o oráculo a Têmis, que depois o passou a Phoebe. Este oráculo exerceu uma influência considerável através do país, e foi consultado antes de todos os empreendimentos principais: guerra, fundação das colônias, e assim por diante. Era também altamente respeitada em países semi-helênicos como Macedônia, Lídia, Cária e até mesmo Egipto. O rei Creso da Lídia consultou Delfos antes de atacar a Pérsia, e de acordo com Heródoto recebeu a resposta: Se você o fizer, destruirá um grande império. — Creso achou a resposta favorável, atacou e foi completamente derrotado (resultando daí, naturalmente, a destruição de seu próprio império). Alegadamente o oráculo também proclamou Sócrates o homem mais sábio na Grécia, ao que Sócrates respondeu que, se assim era, isso devia-se a ser o único que estava ciente da sua própria ignorância. A afirmação está relacionada com um dos lemas mais famosos de Delfos, que Sócrates disse ter aprendido lá, γνωθι σεαυτον (gnothi seauton, conhece-te a ti próprio). Um outro lema famoso de Delfos é μηδεν αγαν (meden agan, nada em excesso). No século III d.C., ante o domínio cristão crescente na região, o oráculo, por motivo desconhecido, declarou que a divindade não falaria lá por mais tempo. Delfos foi ocupada desde o Neolítico, sendo extensamente povoada no período Micênico. A maior parte das ruínas que sobrevivem datam dos séculos VI a IV a.C. O templo de Apolo em sua forma atual é o terceiro erguido no mesmo lugar. Data do século IV a.C., sendo uma construção no estilo dórico. Erguido sobre as ruínas de outros templos, seus arquitetos foram Spintharos, Xenodoros e Agathon. Originalmente possuía seis colunas na frente e 15 na lateral, mas foi destruído por um terremoto em 373 a.C. Era a sede do culto a Apolo e onde eram proferidos os oráculos. Foi parcialmente restaurado entre 1938 e 1941. O templo estava rodeado de várias capelas, chamadas de tesouros, já que guardavam os ex-votos e as oferendas das cidades-estado gregas, para comemorar vitórias dedicadas ao deus, ou para agradecer benefícios. De todos o mais importante era o Tesouro de Atenas, hoje o único restaurado, construído para comemorar a vitória na Batalha de Maratona. Outro muito rico era o Tesouro de Sifnos, cujos cidadãos eram abastados por causa da exploração de ouro e prata de sua região. O Tesouro de Argos também é importante, por ser o que se preservou em melhores condições. Como resultado destas valiosas doações, Delfos tornou-se um centro de grande riqueza e influência, e funcionava na prática como o banco da Grécia antiga. Mais tarde suas riquezas foram pilhadas por sucessivos conquistadores, sendo uma das causas do declínio da cultura grega. O muro de pedra que foi construído para sustentar o terraço onde se ergueu o segundo templo é uma atração por si mesmo, por suas pedras serem cobertas de inscrições que ilustram o desenvolvimento da escrita grega da época. O Altar de Quios estava localizado em frente ao Templo, tendo sido construído pelo povo de Quíos no século V a.C. todo em mármore negro, uma característica incomum na arquitetura grega e que deve ter causado uma grande impressão quando completo. Suas ruínas foram restauradas em 1920. Construída por Atenas para celebrar a vitória sobre os persas em 478 a.C., a Stoa dos Atenienses era uma estrutura com sete colunas talhadas em blocos únicos de pedra. O Ginásio compreendia uma série de edificações usadas pelos jovens, incluindo uma stoa, uma palestra, piscinas e banhos. O Estádio, localizado na parte superior da encosta, foi construído originalmente no século V a.C., mas sofreu muitas alterações em épocas posteriores. Podia acolher até 6.500 espectadores, com uma pista de corrida de 177m de comprimento e 25,5m de largura. O Teatro estava instalado na parte superior do complexo, oferecendo uma vista panorâmica do vale de Delfos e de todo o santuário. Data do século IV a.C. mas foi bastante remodelado com o tempo. Possui 35 fileiras de assentos e podia receber 5 mil pessoas. Por fim o Tholos, no santuário de Atena Pronaia, foi erguido entre 380 e 360 a.C. na ordem dórica, com 20 colunas em uma planta circular de 14,7m de diâmetro, com 10 colunas coríntias no interior. Está a cerca de 800m do grupo principal de ruínas. Revolução da alma... Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém, e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida. Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você! Não coloque objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.
Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares,

Busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é o reflexo do que pensas diariamente.

Pare de pensar mal de você mesmo e seja seu melhor amigo sempre!

Sorrir significa aprovar, aceitar, facilitar.

Então, abra um sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer o melhor!

Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você,

E você estará afirmando para você mesmo, que está “pronto” para ser feliz...

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.

Pare de esperar a felicidade sem esforços.

Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Critique menos, trabalhe mais.

E, não se esqueça nunca de agradecer.

Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor.

Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.

A grandeza não consiste em receber honras,

Mas em merecê-las.

Texto do filósofo grego Aristóteles. Escrito no ano 360 A.C


Link para informações e imagens deste país e princípio de civilização.
http://www.4shared.com/document/9nx8SbXu/Grecia_-_noches_griegas.html
http://www.4shared.com/document/i2_fSBZ0/Grecia.html

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